A semana passada tivemos um ligeiro agravamento do preço final dos combustíveis, mas esta semana vai ser diferente. Tudo se encaminha para uma redução significativa nos preços, sendo que a principal razão tem a ver com a queda do preço do barril de petróleo causada por um certo apaziguamento das tensões no Médio Oriente.
Deste modo, tendo presentes as nossas previsões e os dados fornecidos pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e pela Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) quer a gasolina, quer o gasóleo, devem sofrer quedas no preço e muito significativas.
Relativamente ao valor final da gasolina simples (95 octanas), tudo aponta para preço um médio por litro a rondar os 1,67 euros, considerando uma redução que deve chegar aos quatro cêntimos.
Relativamente ao gasóleo simples, a tendência será a mesma, mas de menor dimensão. Tudo aponta para uma redução a rondar os três cêntimos, o que significa um preço médio de 1,51 euros por litro.
Com esta redução no preço dos combustíveis a pagar pelos consumidores não seria de admirar que a proposta, em análise, de diminuir ou mesmo acabar com a redução fiscal nos combustíveis se venha a concretizar e traga um importante agravamento dos preços.
Confirmando-se esta previsão, na última semana de agosto, o diferencial no preço médio entre os dois combustíveis atenua-se ligeiramente e é agora de dezasseis cêntimos por litro.
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