Nova motorização
A principal nova característica desta 525R reside na motorização 525. Uma unidade motriz bicilíndrica em linha com refrigeração líquida, baseada na que equipa os modelos 500 e na qual, interiormente, se mudou tudo.
Começando pelas medidas internas, agora dotando uma configuração ‘quadrada’, em que tanto o diâmetro como o curso dos cilindros igualam os 68 mm o que permite aumentar a sua cilindrada de 471 para os 494 cc, muito mais perto do ‘meio litro’ real. Com o aumento da cilindrada, o bloco 525 mantém a sua potência máxima nos 35 kW (47,6 cv), permanecendo assim no limite legal para os utilizadores com carta A2. O binário alcança os 44,5 Nm, conseguindo-se um comportamento muito mais ‘elástico’, com uma entrega ao acelerador suave e linear.
A nova distribuição mantém a dupla árvore de cames à cabeça (DOHC) com quatro válvulas por cilindro, e uma maior taxa de compressão, que passa de 10,7 para 11,5. Confia-se o sistema de alimentação ao especialista alemão Bosch, que estreia agora um novo mapa de injeção. As melhorias mecânicas confirmam a sua eficácia, já que, em homologação, se registaram baixas emissões de CO2 de 89 g/km.
A metamorfose mecânica fica completa com uma nova caixa de 6 velocidades, adaptada ao carácter elástico do motor, com um escalonamento mais aberto. Exteriormente, o novo grupo propulsor distingue-se pelo acabamento de ambas as tampas dos cárteres com os cantos polidos.