Quando o tamanho não conta para a diversão…
Uma subida que não assustou Rui Rodrigues que trocou as mais adaptadas Africa Twin (uma XRV650 da primeira série de 1988, e uma CRF1000 edição especial do 30.º aniversário, de 2018) por uma pequeníssima Honda Monkey de 125 cc. Fã incondicional da marca japonesa, decidiu comemorar de forma diferente a edição das Bodas de Prata do Portugal de Lés-a-Lés alinhando com a 25.ª Honda que comprou!
Se era mais fácil com a Africa Twin? Talvez, mas, depois de 5 presenças com a AT, perdia toda a piada! Contou entusiasmado o motociclista que viajou desde S. Pedro de Moel a Bragança e que, depois do Lés-a-Lés, voltará a casa pelos próprios meios. É que nem outra hipótese colocava. E a diversão das passagens em terra, nomeadamente da subida ao aeródromo, são impagáveis. A potência que por vezes pode faltar é colmatada pelo baixo peso e a facilidade em apoiar os pés caso fosse necessário. O que, garante, não aconteceu na subida, nem na descida.
Menos sorte tiveram outros participantes que deram trabalho à equipa da Moto Medic, com as 8 motos no terreno a prestarem apoio imediato a partir de um centro de comando móvel e com modernos meios de rastreamento. Presente desde a 7.ª edição do Lés-a-Lés, a equipa de Luís Isqueiro teve “mais dificuldades devido à chuva e ao mau tempo, mas apenas por causa das comunicações. Chuva que não aumentou assim tanto os incidentes e o número de assistências pedidas, antes mudou o perfil das lesões, com vários motociclistas a sofrerem quedas a pequenas velocidades ou mesmo parados, com muitos traumatismos e contusões. Aliás, entre os 17 casos do primeiro dia o mais grave foi uma entorse num tornozelo”.
E note-se que o pelotão conta ainda com a presença dos osteopadas e massoterapeutas Inês, Miguel, Edgar, Rui, Mauro e Adriana, sempre prontos a recuperar os motociclistas para a etapa seguinte. Todos profissionais formados no Instituto de Medicina Tradicional e que desde 2018 marcam presença.