A Michelin está preparada para a temporada de 2022 de MotoGP, que tem início este fim de semana no Circuito de Losail (Qatar). O fabricante de pneus francês, fornecedor único da categoria rainha do Campeonato do Mundo de Motociclismo desde 2016, enfrentará uma desafiante temporada, com uma gama de pneus simplificada, e diversas novidades num calendário com 21 Grandes Prémios.
A marca aplicará a sua ampla experiência para, a cada momento, fornecer a pilotos e equipas a gama de pneus mais adequada. Para esta temporada, a Michelin reduziu o total de especificações que coloca à disposição dos competidores. Agora, as equipas terão acesso a 30 diferentes especificações de pneus ao longo da temporada, enquanto que, em 2021, foram 41.
Deste modo, reduzir-se-á a quantidade de matéria-prima utilizada na produção de pneus, assim como os recursos destinados ao seu armazenamento, bem como à respetiva reciclagem após a sua utilização, pelo que será feita uma gestão mais eficiente e respeitadora do meio ambiente. Recordamos que o cuidado com o planeta é um dos objetivos estratégicos da marca Michelin.
Também para este ano, o organizador do campeonato, a Dorna, reduziu a quantidade de pneus para piso seco à disposição de cada piloto em cada Grande Premio de 30 para 28 (menos dois compostos traseiros). O número máximo de pneus a utilizar no decurso de cada ronda será de 22.
A temporada de 2022 de MotoGP contará com 21 Grandes Prémios, entre os quais encontram-se duas importantes novidades: KymiRing, na Finlândia, e Mandalika Circuit, na Indonésia. Para o fabricante de pneus, viajar para novos circuitos representa um importante desafio, já que se trata de uma viagem ‘rumo ao desconhecido’. Foi preparada uma série de testes nestes circuitos, com o objetivo de realizar a melhor escolha de pneus possível para a as corridas, e de permitir às equipas e pilotos prepararem-se para estes dois Grandes Prémios.
A Michelin continuará a ser o fornecedor exclusivo de pneus de MotoGP até 2026, o que permitirá à marca desenvolver novos compostos para os próximos anos. Em 2022, a Michelin trabalhará no desenvolvimento de uma nova estrutura de carcaça para o pneu traseiro, com o objetivo de introduzi-la em 2023. De igual modo, durante este ano, terão início os testes de um novo pneu dianteiro, com vistas a introduzi-lo nas sessões de testes oficiais de 2023, e na competição na temporada seguinte.
A marca levará para cada prova um total de 1200 pneus. Em cada Grande Prémio, os pilotos terão à sua disposição 28 pneus para seco (15 dianteiros e 13 traseiros), dos quais poderão utilizar um máximo de 10 dianteiros e 12 traseiros. Podem compor a sua seleção com cinco pneus dianteiros de cada especificação (macios, médios e duros), ao passo que os traseiros devem ser seis macios, quatro médios e três duros. Quanto aos compostos para chuva, a Michelin coloca à disposição de cada piloto, para todo o fim de semana, 15 pneus para piso molhado com duas especificações distintas (macia e média). Os pilotos podem utilizar até seis dianteiros e sete traseiros, ainda que existam várias exceções, dependendo de as sessões de treinos e da corrida terem sido declaradas como “molhado”.