A semana passada, tal como na anterior, o preço dos combustíveis não desceu porque o agravamento da carga fiscal por via do “descongelamento” da taxa de carbono por tonelada de CO2 acabou por praticamente “comer” a descida prevista.
Na semana que aí vem, tendo por base as nossas previsões e os dados fornecidos pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e pela Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) tudo se encaminha para uma subida nos preços, ainda que sem alteração na carga fiscal vigente.
Relativamente ao valor final da gasolina simples (95 octanas), tudo aponta para preço um médio por litro a rondar os 1,67 euros, considerando um agravamento no preço que pode chegar aos dois cêntimos.
Quanto ao gasóleo simples, também se espera um agravamento no preço, mas menor, cerca de um cêntimo. Se assim for, significa um preço médio de 1,55 euros por litro.
Confirmando-se esta previsão, na próxima semana, o diferencial no preço médio entre os dois combustíveis aumenta ligeiramente e passa a ser de doze cêntimos por litro.
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